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Geograficamente, a Cova da Beira é uma depressão de superfície plana com altitudes entre os 400 e 500 metros em 30 Kms de comprimento e 112 Kms de largura.

É caracterizada pela nascente e percurso do Rio Zêzere, e ribeiras afluentes.

Integram a Cova da Beira, os concelhos de Belmonte, Covilhã e Fundão.

É uma região bastante rica em recursos hídricos.

O concelho de Belmonte é limitado a poente pelo rio Zêzere.

O concelho da Covilhã tem como principais recursos hídricos, a ribeira da Carpinteira e a ribeira da Degoldra.

Cova da BeiraO concelho do Fundão apresenta uma densa rede hidrográfica, integrada na bacia do rio Tejo, em que a principal linha de água se situa na Serra da Gardunha.

Ao nível do solo, é caracterizada por solos maioritariamente graníticos e de xisto.

Em termos de área florestal é constituída por castanheiros, eucaliptos e pinheiros.

Como principais recursos naturais e paisagísticos, destacam-se a Serra da Estrela e a Serra da Gardunha.

Existem inúmeros miradouros naturais, donde é possível observar a Serra da Estrela, a Covilhã e Belmonte (norte), bem como planícies da zona de Castelo Branco, de Penamacor e de Idanha-a-Nova.

A Cova da Beira é uma região caracterizada por povoamento misto, concentrado na generalidade nos espaços urbanos, e bastante disperso em algumas áreas rurais, nomeadamente através de inúmeras quintas, como é o caso das Freguesias de Alcaria, Ferro, Orjais e Vila do Carvalho.

Possui sinais de desertificação e envelhecimento populacionais, sendo cerca de 26% da sua população constituída por reformados.

A Cova da Beira tem sido uma região marcada pelo fenómeno migratório pese embora o desenvolvimento da actividade industrial e dos serviços de proximidade.

Porém, a evolução favorável das condições de vida nos últimos anos nesta região, tem sido o primeiro passo para a inversão deste fenómeno social.

Mesmo assim, a densidade populacional ainda evidencia, alguma disparidade social que acentua a pressão demográfica nos centros urbanos em detrimento das zonas rurais envolventes.

Considerando alguns factores internos, a verdade é que nesta região nos últimos anos tem havido um retrocesso desta situação, pelo que verificámos com agrado que a população residente da Cova da Beira aumentou 0,52% e a população residente da Zona de Intervenção da RUDE aumentou 3,5%, cujo impacto se reflecte na população residente.